sexta-feira, 18 de junho de 2010

Backstreet Boys estão de volta -- em Broomfield.

Brian Littrell quer dizer uma coisa sobre o grupo, o Backstreet Boys: Os Backstreet estão de volta, ok -- e eles vieram pra ficar.

"Eu quero que as pessoas tenham em mente o seguinte: Existe um futuro para os Backstreet Boys," disse Littrell direto da sua casa, em Atlanta, algumas semanas atrás. "Muitas pessoas ficam concentradas no que fomos -- no repertório, comecinho dos anos 90, a explosão das boy bands. E os Backstreet Boys acabaram ficando perdidos no meio das inumeras bandas nos mesmos moldes da nossa.

"Mas existe um futuro para nós. E eu gosto de comparar os Backstreet Boys com os Eagles, olhando nossa história e repertório."

Isso implora por uma reflexão interessante. Se os Backstreet Boys fossem os Eagles, quem seria Don Henley? Nick Carter, provavelmente. Talvez Littrell fosse Joe Walsh, o herói solitário?

Independentemente disso, os Backstreet Boys são a barata da música pop, que o público Americano adora odiar -- e, se Littrell está dizendo a verdade, eles não irão a lugar  algum tão cedo.

Nós conversamos com Littrell sobre Kevin Richardson ter deixado a banda, as músicas que são cantadas conjuntamente e a turnê mundial, que fará uma parada no 1stBank Center em Broomfield, na Terça-feira.

P: Voces tem se mantido firme de 1994. Alguma vez já pensaram em terminar?

R: Não, nós tiramos um tempo depois de "Black & Blue", de 2001 até 2004, e essa foi a maior pausa que já fizemos. Mas nós também temos que encarar alguns fatos. Nós passamos quase dois anos criando o álbum "Never Gone". Muitas pessoas acharam que nós tinhamos nos separado e não falavam mais sobre nós, mas por mais ou menos um ano e meio, estávamos criando o álbum. Nunca existiu um término dos Backstreet Boys.

P: Mas Kevin saiu da banda?

R: Kevin saiu da banda há cinco anos atrás. Foi no final da turnê de "Never Gone", e aquele álbum foi lançado em 2005. Ele veio até nós no final da turnê e disse que não queria mais isso. Eu achei que ele tava brincando, pra ser sincero, porque ele é a razão pela qual eu sou um Backstreet Boy.

Mas nós voltamos aos estúdios para gravar "Unbreakable", e esse foi o primeiro álbum sem ele. Mas as portas estão sempre abertas. QuandoKevin tiver 65 anos, ele ainda será um Backstreet Boy.

P: O que nós iremos ouvir nas músicas novas dos Backstreet Boys?

R: O que voces irão perceber nas coisas novas que andamos escrevendo é que os Backstreet Boys estão felizes com quem somos. Os Backstret Boys não estão tentando ser diferente. Não estamos tentando seguir uma tendencia ou perseguindo o que as grandes estações de rádio querem. Será coerente com o que fizémos no passado: músicas que você canta junto e se sente feliz. Mas será mais adulto -- nós estamos na casa dos 30 agora. Nós podemos cantar e falar sobre várias experiências das nossas  vidas, boas ou não. Os Backstreet Boys estão perseguindo aquele som de banda, misturando Eagles com Rascal Flatts e um pouco de Carrie Underwood.

P: Soa como country.

R: Quem sabe, talvez façamos um pouco de música country. A música "Drowning", que está no álbum Greatest Hits, ela poderia ser uma ótima música country. Eu chamo essas músicas de "singalongable", embora eu saiba que essa palavra não existe.

P: Voces tem seguido fiéis ao seu estilo musical, mas alguma vez já foram pressionados para mudá-lo drásticamente?

R: Nós sentimos pressão desde as gravadoras até as estações da rádio, fãs e agentes, para tentarmos coisas diferentes. Mas, novamente, nosso sucesso se deve ao grupo de fãs que cresceu conosco ao longo dos anos. Não estamos tentando soar como Lady Gaga. Nós quatro somos cantores muito talentosos que criaram uma banda pop que vem fazendo sucesso por muitos anos.

P: Por que voce acha que voces ainda conseguem lotar arenas?

R: Eu não quero soar egoista, mas nós tivémos um grande impacto na cultura pop -- e isso inclui o N'sync e os New Kids On The Blocks e todas as outras bandas que eram parecidas em idade, aparencia e som. E hoje em dia existem fãs que querem manter-se conectadas a algo que elas ainda se lembram. Nossa música ultrapassou gerações, e as pessoas no mundo capitalista de hoje, querem algo estável, algo que elas possam se lembrar e se divertir.

P: Voces ainda dançam nos shows?

R: Nós dançamos em aproximadamente 75% do show. É um evento. Nós não saimos voando do teto, como fizémos na turnê de "Millennium", mas nós temos dançarinas e um DJ... Os movimentos de dança que fazíamos no passado, as pessoas querem ver isso. E isso me ajuda a ficar em forma como um marido e pai de 35 anos de idade -- e um astro pop.

Fonte: Denverpost.com (By Ricardo Baca - 17/06/2010)

Nenhum comentário: