Depois de aproximadamente nove anos, o Backstreet Boy Nick Carter retorna com seu segundo álbum solo, I'm Taking Off, o qual o cantor considera como sua primeira conquista solo. Depois de se debater, em 2002, com Now or Never ("não era eu") Carter trilhou um longo caminho. Ele deixou as drogas e o alcool de lado, se expos e expos seus problemas e dramas familiares no reality show "House of Carters" e hoje está, felizmente, de volta as suas raizes. "Se você se deita com cachorros, você acabará tendo pulgas," disse Carter ao Street Date. "A parte mais dificil foi limpar a casa."
Leia a entrevista em que Carter falou sobre a turnê conjunta com o NKTOBSB, durante o verão norte-americano, como é viajar com outros oito homens e como a boy band mania atingiu novos públicos e niveis.
SD: Seu último álbum foi lançado há 8 anos. Por que você esperou tanto tempo para voltar ao estúdio e gravar I'm Taking Off?
NC: Eu precisava de tempo para descobrir quem eu era e que tipo de música eu queria fazer. Eu tive que viver a vida e ganhar experiência para que eu pudesse ter material para um excelente álbum. Eu estou melhor do que nunca estive. Não existiria época melhor para deixar toda essa energia fluir.
SD: Que tipo de música você ouviu enquanto gravava esse álbum? Elas foram, de alguma forma, uma inspiração pra você?
NC: Eu consigo me lembrar de Men Without Hats. Minha playlist é bem variada e muda de acordo com o dia e o meu humor. Uma hora posso estar ouvindo Lloyd e na outra Fleetwood Mac's Rumours.
SD: I'm Taking Off nos parece uma continuação do seu trabalho com os Backstreet Boys, enquanto que seu primeiro álbum solo era uma coisa mais particular sua. Isso foi intencional, numa tentativa de voltar as suas origens?
NC: Eu encaro esse como sendo meu primeiro trabalho solo. I'm Taking Off é muito mais pessoal do que meu primeiro trabalho. Eu não sabia quem eu era ou o que estava fazendo, naquela época. Eu gosto de algumas músicas, mas não era eu.
SD: Você tem uma faixa favorita no álbum?
NC: Provavelmente a minha favorita seja "Falling Down." Eu amo essa música. Quando eu a canto, ao vivo, sinto como se algo me tomasse e me levasse para qualquer outro lugar.
SD: Você está em turnê, durante o verão, com os Backstreet Boys e NKOTB. Você acha que a boy band mania vai diminuindo conforme as fãs vão envelhecendo?
NC: Não mesmo! Eu acho que essa mania, essa fissura, na verdade, chegou a um novo nível com a união das fãs de BSB e NKOTB. A única diferença que eu vejo é que elas são muito mais respeitosas.
SD: Sendo um de uma família de cinco filhos, presumo que você tenha crescido em um mundo com as mais diversas personalidades - mas como é viajar com outros oito homens?
NC: Cada um de nós tem seu próprio ônibus, já alguns dos NKOTB dividem os ônibus. Nós nos damos bem e nos permitimos, uns aos outros, ter seu próprio espaço quando precisamos. Nossas viagens foram ficando mais calmas ao longo do anos, então nada de muito radical acontece. No meu caso, prefiro frutas frescas e vegetais para que eu possa fazer meus sucos!
SD: Em dezembro próximo acontecerá o segundo cruzeiro dos Backstreet Boys . Como é um típico dia de navegação com voces a bordo?
NC: Não existe dia típico em um cruzeiro dos Backstreet Boys! Nossos dias são tomados por atividades e shows e muitas surpresas! Jogar Twister com 10 pessoas foi muito divertido. Bumbuns e rostos ficaram muito pertos uns dos outros.
SD: Você tem sido muito honesto e aberto sobre a questão da sua dependencia em álcool e drogas. Qual foi seu maior obstáculo?
NC: O maior obstáculo foi limpar a casa. Eu tive que me cercar de pessoas alegres, saudáveis e positivas. Se você dorme com cachorros acabará tendo pulgas. I'm Taking Off foi, definitivamente, purificante. Eu estava buscando e conquistando objetivos pessoais ao mesmo tempo em que me permitia deixar fluir os meus sentimentos.
SD: Você é um músico bem sucedido, você já atuou em filmes e teve seu próprio reality show, existem, inclusive, fotos de você se arriscando na cozinha e cantando ao mesmo tempo. O que mais você gostaria de experimentar na carreira?
NC: Nesse exato momento eu estou aprendendo violão. Eu quero ser capaz de tocar como Prince ou John Lennon. Também estou escrevendo outro roteiro.
SD: Você está nesse mundo desde criança - então você teve muitas experiencias especiais, enquanto celebridade. Alguma vez aconteceu de você encontrar ou conhecer alguma celebridade e ficar paralisado ou pensando, "Eu não acredito que isso está acontecendo."
NC: Eu consigo lidar bem com celebridades. Eu ficaria assim caso encontrasse Norman Vincent Peale ou Albert Einstein. Intelectuais me intrigam.
Créditos: streetdate.radio.com
Subscribe to ..::We Love AJ McLean::.. by Email
Nenhum comentário:
Postar um comentário