domingo, 1 de maio de 2011

B.Z. Berlin conversa com Nick Carter

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Ele irá conseguir fazer sucesso fora da banda? Nick Carter está tentando. B.Z. se encontrou com ele para uma entrevista.

A entrevista foi feita pela repórter Alina Bähr.

Ele foi O astro adolescente da década de 90. Com um cabelinho loiro e cortado como tijelinha, calças largas e um sorriso maroto ele cantou e conquistou milhares de garotas. Junto com os Backstreet Boys ele vendeu mais de 100 milhões de álbuns. Em 2002, pela primeira vez, se aventurou em carreira solo - e alcançou um modesto sucesso. Agora ele vai tentar novamente. Na próxima segunda feira ele apresentará no Postbahnhof seu mais novo show da turnê promocional do seu segundo trabalho solo, entitulado "I'm Taking Off".

P: Por que você acha que as suas fãs, mesmo depois de nove anos, ainda esperam pelo seu segundo álbum solo?

N: Quando eu lancei meu primeiro trabalho solo eu estava muito perdido, artisticamente falando. Eu não sabia quem eu era. Eu podia cantar, eu podia escrever as músicas. Mas isso parecia não entrar na minha cabeça. Eu tive que aprender muito. Além do mais, durante todo esse tempo eu continuei trabalhando e produzindo álbuns com os Backstreet Boys, além das turnês.

P: Honestamente, as músicas parecem muito com aquelas feitas pelos Backstreet Boys.

N: Eu não queria assustar minhas fãs, queria recompensá-las pela espera. E apresentar algo que fosse completamente diferente.

P: Voces ainda cantam músicas como "As Long As You Love Me"?

N: Claro que ainda cantamos. Eu amo essa música. Uma das principais razões pelas quais os Backstreet Boys ainda fazem música é porque várias delas tornaram-se clássicos.

P: Voce tinha doze anos quando entrou nos Backstreet Boys. Voce acha que perdeu muito da sua infância?

N: Por vezes eu pensei nisso. Mas quando eu olho pra trás, eu não sinto falta. Eu sei que naquela época, algumas vezes, eu cheguei a sentir um pouco de inveja de quem tinha uma infância "normal", que podiam sempre encontrar com seus amigos, mas sei que essas pessoas também tinham inveja de tudo que eu estava alcançando.

P: O que voce acha dos astros pops de hoje, como Justin Bieber?

N: Essas crianças precisam de alguém que olhe por eles e pelos relacionamentos que eles estabelecem. Eles tem aos Backstreet Boys e Britney Spears como exemplos. Justin está indo muito bem. Mas nossa carreira foi um pouco diferente, nossa época era diferente. Nós viemos de uma geração de artistas que aprendiam uns com os outros, com os erros dos outros. Por isso nós tivémos uma carreira longa (e ainda temos) e não simplesmente desaparecemos. Mas acho que cada um deve achar o seu caminho, que poderá acabar em sucesso ou tragédia. Só os mais fortes sobrevivem nesse ramo.

P: Voces vieram de uma audição para formação de banda. O que voce acha desses programas de talento que temos na TV?

N: Quase nunca os assisto, só quando tenho algum tempo livre. Eles são divertidos e tem alguns bons artistas que foram descobertos assim.

P: Voce acha que esses artistas descobertos em programas de TV podem ter uma carreira duradoura e bem sucedida?

N: Falando por mim, eu não sei se eu gostaria de estar no lugar deles. Eles são como máquinas. Mesmo que eu tendo sido descoberto em uma audição, eu tive que  trabalhar muito. Nós fizémos vários testes pra várias gravadoras e fomos rejeitados várias vezes. Programas como "American Idol" podem, com certeza, criar uma estrela, mas eles todos ficam muito expostos e sob muita pressão.

P: Voce enfrentou problemas com álcool e drogas durante dez anos. Quando voce percebeu que era hora de mudar de vida?

N: Quando eu achei que fosse morrer. Eu tive problemas cardíacos e não podia continuar daquele jeito. Eu sei que vou me repetir, mas cabe a cada um fazer da sua história um sucesso ou uma tragédia. Eu optei por ser positivo. Hoje eu tenho álbuns e turnês bem sucedidas, me olho no espelho e penso "Eu sou saudável, eu pareço saudável."

P: Como voce está hoje?

N: Bem, muito bem.

Credits to B.Z. Berlin


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