sexta-feira, 25 de junho de 2010

Backstreet Boys continuam firmes e fortes.

Apesar de estarem viajando por todo o país em uma série de shows, esgotados, incluindo dois shows em Warfield, hoje a noite e Segunda-feira, os membros dos Backstreet Boys parecem ser os mais surpresos com a sua popularidade.

Ou como disse Nick Carter, 30 anos, durante os ensaios, poucos dias antes da turnê começar: "Não acreditamos que ainda estamos ai."

A banda (que também se apresentará na Parada do Orgulho Gay de São Francisco, no Civic Center hoje) vendeu mais de 76 milhões de albuns e emplacou 8 albuns no Top 10 durante esses 17 anos de carreira, mas ultimamente a banda não vem experimentando tempos de bonança, juntos como o rival N'sync, dominaram o cenário pop no final dos anos 90 com sucessos como "Quit Playing Games With My Heart" e "I Want It That Way."

Desde que se reuniram, novamente, em 2005 depois de passagens por clínicas de reabilitação e não terem alcançado as paradas de sucesso com seus albuns solos, Carter e seus companheiros, A.J. McLean, Brian Littrell e Howie Dorough (Kevin Richardson deixou o grupo em 2006) -  tem tido uma volta relativamente tranquila, espelhando o retorno de um grupo de homens hoje na casa dos 30 anos.

Suas músicas não são mais trilha sonora de danças colegiais. Os valiosos espaços na parede dos quartos adolescentes foram tomados por posters dos Jonas Brother e Justin Bieber. E sua gravadora por todos esses anos, Jive, recentemente os dispensou.

Por outro lado, andar pelos shoppings tornou-se mais fácil. "É muito mais fácil," admitiu Carter. "As pessoas nos adoram. Eles apenas não sabem onde estivemos. Nós sempre ouvimos: 'Hey, o que vocês estão fazendo agora?' Bem, nós estamos fazendo o que sempre fizémos."

Pelo menos as fãs que costumavam acampar do lado de fora dos hotéis em que os Backstreet Boys se hospedavam e que votavam obsessivamente nos videos deles no "Total Request Live" da MTV, continuam tão apaixonadas quanto, mesmo com as distrações de agora eles terem carreiras solos e filhos. "Na verdade, elas estão piores agora." Disse Carter. "Se elas quiserem um beijo, elas vão dar um jeito de conseguir."

E existem muitas delas.

Os ingressos para a turnê em apoio ao mais recente álbum dos Backstreet Boys, "This is Us," acabaram tão rápido, quase como que instantaneamente assim que foram colocado a venda."Acho que acabamos nos encontrando em uma situação em que seria melhor se tivemos fazendo shows em lugares maiores," ele diz.

A coleção de grandes sucessos,  "Playlist: The Very Best of Backstreet Boys," lançada no começo do ano, tem vendido cada vez mais. Tem, inclusive, um cruzeiro dos Backstreet Boys, que colocará os membros da banda em alto mar com suas fãs, em uma viagem de Miami até Cozumel, Mexico, entre 9 e 13 de dezembro, que está totalmente vendido. "As fãs mais obsessivas sempre nos encontram," disse Carter.

Os Backstreet Boys estão muito felizes em poder retribuir todo esse amor. Embora eles estejam se apresentando em locais menores, os concertos continuam repletos de lasers, trocas de figurio, video montagens e, sim, toda uma coreografia para os grandes sucessos

"Nós não somos mais apenas artistas," disse Carter. "Nós somos meio atletas, agora. Nós temos que ser para podermos dançar durante duas horas e meia toda noite, especialmente na nossa idade."

Enquanto ninguém mais espera por discos de platina tão cedo, os membros da banda também ainda não definiram quais são suas ambições. Quando eles cantam o sucesso "Backstreet's Back" toda noite, eles não estão apenas oferecendo nostalgia mas também, esperança.

"Nós vemos cada dia como um novo começo de carreira," disse Carter. "Nós achamos que é assim que deve ser."

Backstreet Boys: 20:00 (PDT). Hoje e Segunda-feira. $42.25-$62.25. Warfield, 982 Market St., S.F. (800) 745-3000. www.ticketmaster.com.

Fonte: SFgate (by Aidin Vaziri)

Tradução livre: Dannynha Mansani

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