quinta-feira, 10 de março de 2011

[ENTREVISTA] Os caminhos para o POP voltam a se abrir.

A.J. McLean, integrante dos Backstreet Boys, agradece as fãs pelo apoio que recebeu durante seu processo de desintoxicação. Sobre o show que o grupo norte-americano fará hoje, em Caracas, diz que será "animado do começo ao fim."


Os Backstreet Boys voltaram a trabalhar com o compositor Max Martin, responsável por um dos maiores sucessos da banda, entitulado "I Want it That Way", que se manteve por várias semanas no topo das paradas de sucesso americanas e inglesas.

Com ele, também, gravaram o seu mais novo álbum, This is Us", o 7º em 17 anos de carreira.

Quando os rapazes de Orlando gravaram essa música de Martin, para o álbum Millennium, tinham aproximadamente 23 anos de diade, hoje têm uma idade média de 35 anos, sem contar Kevin Richardson, que abandonou o grupo em 2006.

Desde então, Brian Littrell, Nick Carter, Howie Dorough e A.J. McLean gravaram o álbum Unbreakable (2007), trabalho esse que os trouxe de volta a Caracas há 2 anos.

Em breve, os rapazes irão visitar pela primeira vez o Vietnã, além de fazer uma turnê conjunta com seus antecessores: New Kids On The Block.

Hoje eles irão apresentar um show "animado do começo ao fim" na área externa do CCCT.

Pelo menos foi isso que Alexander James McLean, que, recentemente se internou, pela terceira vez, em uma clínica de reabilitação para tratar seus problemas com abuso de drogas, nos prometeu, em entrevista telefônica. 

-- Percebemos uma influência muito forte de R&B nesse álbum This is Us. A que se dá esse fato? -- R&B sempre foi uma constante muito importante pra gente. Somos fãs de grupos como The Temptaions e Boyz II Men. Mas mudamos um pouco nosso estilo em Never Gone, optamos por uma veia mais rock; e em Unbreakable tinhamos um estilo mais hip hop. Assim, nada mais é do que voltarmos as nossas raizes. Decidimos por voltar ao que éramos e parece que nos encaixamos perfeitamente.

-- Você acha que é mais fácil fazer música quando não se está no centro das atenções, ou prefeririam estar no auge da fama, como há uma década? -- Estamos felizes de termos chegado até aqui. É maravilhoso ter toda essa longeividade dentro do mundo da música. São quase 20 anos e ainda temos muitos fãs; enquanto tivermos fãs, estaremos fazendo música. Naquela época houve uma explosão do POP, mas a indústria mudou muito nesses 10 anos, e hoje os gêneros que mais fazem sucesso são o urbano e o alternativo. Existem artistas novos, também, como Miley Cyrus, Justin Bieber e o filho de Will Smith. Graças a eles o POP está voltando a aparecer.

-- Backstreet Boys ainda é a boy band que mais tempo durou na história. O que os mantém unidos? -- Em primeiro lugar, a música. É essa a paixão que nos move, que nos dá animo para seguir. Depois, temos muita comunicação, dentro e fora dos palcos. Se deve, também, a uma super equipe, que nos permite vir a Venezuela, e logo, a qualquer lugar do planeta.

-- Como surgiu a idéia de fazer uma turnê conjunta com o New Kids On The Block? --  Nós estavamos conversando com eles, sobre essa possibilidade, já ha alguns anos. Depois nos apresentamos com eles no Radio City, vimos a reação do público e decidimos fazer algo mais sério. Também nos apresentamos juntos no American Musica Awards e em um festiva na Times Squase, em Nova Iorque. Serão 50 shows, 11 semanas de viagem, isso contando apenas Estados Unidos e Canadá, logo iremos à Europa. Será uma grande turnê.

-- Tem alguma boa recordação das suas visitas à Venezuela? -- Lógico! Da última vez tive a oportunidade de jogar golf e foi muito bom. Posso dizer, também, que as mulheres são muito bonitas e a comida é deliciosa. As fãs são muito apaixonadas, os shows são sempre lotados e a a vibração é fabulosa.

-- Você tem passado por momentos muito difíceis ultimamente e os fãs não deixaram de te apoiar... -- Sim, existem muitos grupos de fãs a quem quero agradecer. Me chegam mensagens da Venezuela e de outros tantos paises Sulamericanos através do Twitter, que tem me ajudado muito na recuperação. Assim é mais fácil retomar a vida e seguir sóbrio. Essas meninas não tiveram a oportunidade de me conhecer pessoalmente, talvez nunca tenham me dado a mão, sequer, mas estão muito compadecidas com a minha saúde. Isso é algo que eu não entendo muito bem, mas que agradeço profuntamente.

Credits to El Nacional


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