quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

[NEWS] O que restou do furacão Backstreet Boys

Se você era uma adolescente no final da década de 1990, foi tarefa difícil se manter longe do furacão dos Backsreet Boys, comercialmente, a maior boy band de todos os tempos. Os cinco meninos cantavam, dançavam e derretiam corações. Cada um atingia um perfil específico. Brian Litrell era o rapaz sério, responsável. Nick Carter era o bonitão, e o que mais arrancava gritos e suspiros. Cheio de tatuagens, delineador nos olhos e cara de mau, A.J. MacLean era o ´rebelde`. Kevin Richardson era o esportista. Por fim, Howie Dorough era o menino certinho, de doces olhos castanhos. A fórmula criada na Flórida tinha alvo certo: vender milhões de disco. Conseguiram. Em pouco menos de cinco anos, o Backstreet Boys conseguiu se tornar a boy band mais bem-sucedida da história da indústria fonográfica, com impressionantes 130 milhões de discos vendidos.

Grupo deve atrair os fãs que eram adolescentes nos anos 1990 Foto: JIMIN LAI/Divulgação Mais de dez anos após o auge, o grupo se apresenta no Recife nesta sexta-feira, no palco do Chevrolet Hall. Vem sem um dos membros originais, Kevin Richardson, que abandonou o barco em 2003, alegando que precisava ´seguir para o próximo capítulo da sua vida`. Talvez ele tenha sido o mais sensato. Os problemas no grupo começaram após a turnê do fraco disco Back and Blue, lançado em 2000. Até 2005, o grupo ficou bem próximo de acabar de vez. Houve briga com a gravadora, Nick Carter se lançou - e se deu mal - em carreira solo e A.J entrou e saiu diversas vezes de clínicas de reabilitação por conta do seu vício em drogas. 

Mas não há nada que o público norte-americano goste mais do que um ´comeback`: quando o artista vai até o fundo do poço e volta triunfalmente. Em 2005 o Backstreet Boys ensaiou uma volta ao pódio com Never Gone (algo como ´nunca sumido`) . O esperado ´comeback`, porém, não ocorreu. O álbum até que vendeu bem, mas o mundo havia mudado. Em 2005 o pop já estava se transformando no que é hoje: recheado de mulheres com imagem e voz poderosas. No mundo masculino, havia espaço apenas para Justin Timberlake (ex-N'Sync, caso raro de sucesso pós-boy band), rappers e quase ninguém mais. Bandas de garotos? Ah, tão anos 90! O Backstreet Boys, porém, não parou. Diminuiu. Para quem foi adolescente na época de ouro da banda o pouco sucesso atual pouco importa. No palco, estarão mais que quatro cantores. Estarão as lembranças.

Serviço

Backstreet Boys
Quando: Sexta-feira 
Onde: Chevrolet Hall (Av. Agamenon Magalhães, s/n, Complexo Salgadinho)
Quanto: R$ 70 (pista meia-entrada); R$ 140 (pista inteira); R$ 140 (frontstage meia-entrada); R$ 280 (frontstage inteira); camarotes para 10 pessoas estão por R$ 2.000 (1º piso), R$ 1.800 (2º piso) e R$ 1.500 (3º piso). À venda na bilheteria do Chevrolet Hall e nas Lojas Renner. 
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 14 anos; de 14 a 18 anos: permitida entrada acompanhando dos pais ou responsáveis.
Mais informações: 3427-7500 ou www.chevrolethall.com 



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