"Eu queria levar as pessoas em diferentes direções, com esse disco," Howie Dorough disse sobre seu primeiro trabalho solo, Back to Me. "Eu queria mostrar os fans onde me vejo. Eu tenho muita energia positiva ao meu redor e é por isso que o disco tem muita batida Eurom pop. Eu também adoro dançar eu eu adoro músicas que me fazem querer levantar da cadeira e aproveitar a vida."
Precisamente, é isso que Back to Me faz. Agora Howie D está mostrando um outro lado seu com "Live From Toronto". O novo EP, contendo 7 músicas, gravado ao vivo, traz performances de Back to Me e dos Backstreet Boys. A atmosfera mais íntima e pessoal pode ser sentida no album e os fãs podem sentir cada momento, devido à sua paixão. É quente, suave e sentimental; é Howie D no seu melhor.
Nessa entrevista exclusiva para ARTISTdirect.com, Howie falou mais sobre "Live From Toronto", a Fundação Howie Dorough Lupus Foundation e muito mais.
Como surgiu a idéia de fazer o "Live From Toronto"?
É importante, nos dias de hoje, termos a cabeça mais aberta. Fazer um show online foi, a princípio, uma idéia para o pacote Platinum. Coincidentemente eu tenho alguns bons amigos em Toronto que me colocaram em contato com esse grande estúdio de gravações que eu acabei usando para o lançamento do meu CD e para o Neverest, grupo que eu agencio. Eles disseram, "se você quiser o usar o estúdio pra mais alguma coisa, no futuro, é só avisar." Então eu tive a idéia de fazer esse CD ao vivo lá, e os fãs estavam pedindo por isso antes mesmo que eu pudesse fazer.
As músicas tem a mesma energia, embora sem os arranjos, de Back to Me.
Nós realmente tentamos manter a mesma vibração. As opções que tinhamso era manter as músicas como elas originalmente eram ou fazê-las totalmente acústicas. Eu queria preservar os elementos caracteristicos de cada uma, entretanto. Dito isso, eu fiquei muito satisfeito em como elas ficaram na versão acústica.
O "Live From Toronto" foi importante para que as letras realmente se sobresaissem? O público pode, assim, se sentir mais próximo delas.
Exatametne! Quando você tira a maior parte dos arranjos, produções e isntrumentos fica mais fácil de ouvir e entender as letras e melodias, assim como a forma em que elas foram concebidas. A maioria das músicas foi feita, originalmente, numa versão acustica. Todas as músicas que eu escrevi seguiram esse caminho.
As letras e melodias tendem a surgir simultaneamente?
Pra mim, pessoalmente, cada composição é diferente da outra. Algumas vezes eu escrevo com produtores e ele tem uma lista de trilhas, batidas e melodias. Então começamos assim. Eu escolho uma que me agrade. Eu fecho meus olhos e visualizo onde vejo essa música tocando e como poderia ser o seu video. Desse ponto em diante eu paro e escrevo. Outras vezes nós começamos do zero, num rascunho. Eu começo tocando violão e sussurrando uma melodia. Então eu preencho as lacunas com a letra. Pra mim, escrever é muito divertido, é a parte criativa na produção de um álbum.
O que "Going Going Gone" representa pra você?
Eu estava trabalhando com um produtor e ele tinha uma lista de músicas que ele tocou pra mim. Eu senti a batida e o piano que, originalmente já estava lá, se sobressaia. Eu estava lendo um livro sobre ditados Americanos e tinha essa frase "Going, Going, Gone". Eu achei interessante. Amadurecendo, é assim que você descreve um "homerun" hit. Eu comecei a pensar mais sobre isso e me peguei "Será que alguém já pensou nessa frase dentro de um relacionamento?" Você está dizendo que é importante pra alguém, "Acorda e perceba que eu estou aqui. Eu estou nesse relacionamento e estou comprometido com ele. Se não, eu tô fora. Melhor você correr ou eu vou seguir em frente e antes que você possa se dar conta, eu fui, se você ainda não entendeu.'
"How Did I Fall In Love" é especialmente importante pra você?
É! Na verdade é uma das primeiras músicas que eu escrevi para um dos albuns dos Backstreet Boys. Para o Black & Blue. Eu tive a oportunidade de dividí-la com o Brian. Eu fui convidado pra uma viagem até o Reino Unido, para escrever com Andrew Fromm, que é um grande amigo meu. Ela foi uma daquelas músicas que você escreve tão rápido que você tem que se beliscar e pensar "Espera, ficou bom mesmo?" [risadas] Algumas vezes as melhores músicas deveriam e vem dessa forma. É verdade quando as pessoas dizem, "Essa música eu fiz em uma hora". Pra mim, a música também foi uma forma de eu fazer meus fãs entenderem que eu não estou esquecendo quem eu realmente sou. Primeiro, e antes de tudo, eu sou um Backstreet Boy e sempre serei um Backstreet Boy. Eu tenho muito orgulho de receber esse título. Enquanto eu estou trabalhando nesse projeto solo, eu quero que todos saibam que eu não estou indo a lugar algum. Eu sou muito grato por ser um Backstreet Boy, e essa é a minha maior prioridade. Eu também sou grato por termos sido capazes de criar uma base tão sólida que nos permita ter espaço para trabalharmos em projetos pessoais e satisfazer não apenas a nossa criatividade, mas também a curiosidade dos fãs de nos conhecer individualmente.
De onde vem "Sleepwalking"?
Eu queria levar o público em diferentes direções e surpreendê-los. "Sleepwalking" te uma batida mais R&B. Tem um mistério. É muito legal.
Você acredita que "Live From Toronto", de alguma forma, pode ser a ponte pro seu próximo album solo?
Pra mim esse trabalho tem um quê de despir as coisas. Ser capaz de mostrar sua voz. Não é só sobre produção e batida. Eu acredito que uma boa música deveria ser capaz de ser tocada com apenas um violão. Quando apenas a letra e sua voz são capazes, por si só, de tocar uma pessoa, tanto quanto toda àquela produção, é ai que você se dá conta de que realmente tem um grande sucesso. Isso deu a chance de muitas pessoas conhecerem e ouvirem minha voz. Eu geralmente sou mais notado pelas notas mais abertas, nas baladas. Eu tenho muita emoção em mim e eu acho que as baladas são capazes de demonstrar isso. Eu tive algumas ideias, recentemente, que e estou trabalhando pra um próximo album, mas, principalmente, eu estou focado em promover esse trabalho. Entre os próximos projetos dos Backstreet Boys eu gostaria, muito, de fazer alguns shows solo e coisas assim. O próximo desafio, no topo da minha lista, é produzir um show. Enquanto tudo isso toma forma, eu provavelmente irei trabalhar com música. Eu estou sempre escrevendo. Eu adoro escrever. É bem divertido.
Como vai a Howie Dorough Lupus Foundation?
Curiosamente eu estava na loja da fundação outro dia. A Fundação continua seus trabalhos e estamos sempre abertos a novas ideias de como levantarmos fundos, assim como para doações. Nós ainda destinamos recursos para pesquisas. Nós temos uma loja online onde vendemos alguns produtos da Fundação. A Fundação sempre será uma parte importante de mim, estará no meu coração. Eu também apoio a Lupos L.A. e alguns outras fundações.
O que mais você tem pro futuro?
Eu também estou ajudando a dar forma a alguns projetos por ai. Eu tenho um artista chamado Dan Tolevsky e essa super banda, Neverest, de quem tenho muito orgulho. Eles, inclusive, participaram e cantaram "Lie To me" comigo. Eu gosto de ajudar outros artistas a começar suas carreiras e usar o conhecimento que adquiri ao longo desses anos. Também ser um bom pai e homem de família é muito importante pra mim!
Fonte: ARTISTdirect
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