segunda-feira, 25 de julho de 2011

[Howie D] Backstreet Boy, Howie D, revela crise de identidade e o lançamento de seu trabalho solo, "Back to Me" -- Entrevista exclusiva.

Howie Dorough, mais conhecido como Howie D dos Backstreet Boys, está saindo da sombra dos Backstreet e lançando seu primeiro trabalho solo. Depois de aproximadamente duas décadas de boy-band, o cantor de 37 anos é o último dos quatro integrantes a se desligar da banda e tentar uma carreira solo. Com o lançamento do seu single, '100', Dorough declarou sua independencia e está prestes a lançar seu primeiro trabalho solo, 'Back to Me', um projeto que já lhe tomou cinco anos.

AOL Music se encontrou com Howie, que revelou, em uma entrevista exclusiva, que ele tentou fazer um álbum com um quê mais latino antes de entrar numa crise de identidade causada pelo fato de ser um latino-americano que não fala espanhol, e acabou optando por trabalhar com um dos produtores da série Glee, lançando um álbum pop. Quando ele não está ocupado tentando converter os fãs do NKOTB em fãs do Howie D, durante a turnê conjunta dos NKOTBSB, ele está observando seu filho, de 2 anos, dançando frenéticamente ao novo single do papai.


Por que você decidiu lançar um álbum solo agora, quase 20 anos depois de ter iniciado sua carreira com os Backstreet Boys?

Esse é um projeto no qual venho trabalhado durante os últimos cinco anos e, para mim, timing é tudo, e nesse momento eu acredito ter conseguido finalizar um álbum que mostre aos meus fãs quem eu realmente sou. Está tudo dando certo e eu estou muito empolgado de poder lançar esse trabalho e sair do "mundinho" Backstreet Boys e mostrar às pessoas o que Howie Dorough tem a oferecer a elas.

O que é timig, pra você? Era uma questão de ter a combinação perfeita das músicas, sua vida pessoal ou projetos com os Backstreet Boys?

Na verdade foi uma combinação dessas três coisas, acredite ou não. Quando eu comecei a trabalhar nesse álbum, cinco anos atrás, foi justamente quando a banda deu uma parada, e com isso eu consegui dar uma boa adiantada no trabalho. Na verdade, o álbum estava seguindo uma direção mais latina. E justamente nessa época, ou pouco depois, os rapazes decidiram se juntar novamente e nós logo saimos em turnê, então eu tive que dar um tempo nisso. Então acabamos ficando um pouco enrolados com uma série de turnês em sequência, assim como álbuns lançados. Eu estava tentando juntar todas as peças que eu tinha, prontas, nos intervalos de todos esses compromissos. E durante esse último ano eu, realmente, me dediquei a parar, sentar e pensar: "Eu vou dedicar esse ano para terminar esse projeto." E foi o que eu fiz.

O estilo mudou, nesse intervalo de tempo. Era pra ter uma levada mais latina, agora ele tem um quê mais de pop-dance. Isso tudo aconteceu muito recentemente.

Por que você decidiu fazer essa mudança de estilo?

No começo eu estava tentando fazer um álbum que fosse totalmente diferente do trabalho que faço com os Backstreet Boys e eu pensei, "Talvez eu deva seguir minhas raízes latinas e fazer um álbum nessa direção.' Mas quando eu realmente comecei a fazer isso eu me dei conta de que se eu falasse espanhol fluentemente esse trabalho soaria mais natural. Mas eu cresci numa família metade americana e metade espanhola e o espanhol nunca foi minha primeira lingua, nem quando eu era criança. Eu aprendi um pouco, mas não sou fluente. Eu não queria parecer ser uma coisa que eu não sou. Seguir essa nova direção me pareceu um pouco mais realista e fiel a quem eu sou e ao Howie que as pessoas conhecem. Eu sei que tenho uma enorme quantidade de fãs latinas, então eu mantive algumas das músicas, como a que eu escrevi com Jon Secada. Outra música que eu guardei é um mix de Espanhol e Inglês, mas a maior parte desse álbum é mais pop e dance.

Com certeza essas são caracteristicas das quais eu não queria fugir. Eu quero abraçar isso e, espero que, conforme o tempo vá passando e eu vá lançando mais e mais trabalhos solos, eu também vá melhorando na fluência da lingua, essa minha intenção. Mas por agora, eu não gostaria de ter de ir à América do Sul e, durante uma entrevista, ter de falar, "Uh, em inglês, por favor!"

Com quais compositores e produtores você trabalhou?

Eu trabalhei com várias pessoas - desde Wayne Rodrigues, que escreveu Unwritten' pra Natasha Bedingfiled, Adam Anders, que fez muitas das coisas que vimos em Glee. Eu trabalhei, também, com um cavalheiro, de quem eu tenho muito orgulho, Sr. Jon Secada, como eu já disse. Ele é um grande amigo meu. Até Nick Carter escreveu uma música comigo, 'Pure'. Eu estou feliz de, pelo menos, ter tido a oportunidade de tentar coisas novas.

Como foi trabalhar com Nick Carter fora dos Backstreet Boys, para o seu próprio álbum? Você teve que assumir um papel de chefe e dizer a ele o que fazer?

[Risos] Na verdade, não! A música surgiu enquanto tentávamos escrever algo para os Backstreet Boys e ela acabou não servindo dentro do contexto do álbum que estávamos gravando naquela época. Então, quando eu parei para me dedicar ao meu trabalho solo, eu ouvi a música novamente e pensei: "Wow, ela poderia servir para o meu solo." Foi uma experiência muito legal poder compor com ele. Ele é um dos meus amigos mais antigos e parceiro, também, e nós dois somos muito criativos. Foi legal ver como nós conseguimos trabalhar essa criatividade juntos.

AOL Music entrevistou Nick Carter, recentemente, e ele mencionou que passou por uma fase em que queria dissociar sua imagem dos Backstreet Boys e negar o fato de que ele era/é integrante de uma boy band. Você, alguma vez, passou por situação semelhante?

Não, na verdade, não. Eu nunca passei por esse desafio, até pelo fato desse ser o meu primeiro trabalho solo. Quando ele estava gravando o álbum dele, naquela época, todos nós passamos por uma fase complicada. Mas para mim, pessoalmente, eu nunca tive problemas com o fato de ser um Backstreet Boy e dizer isso. E agora eu enfrentarei os desafios de ser um artista solo, e eu acredito que essas duas situações podem coexistir e andar lado a lado.

Que tipo de liberdade criativa você acredita poder ter agora e que lhe foi tomada durante todos esses anos, trabalhando em um grupo maior?

Fazendo um projeto solo, sozinho, eu pude me arriscar e experimentar coisas novas, coisas que talvez eu não fizesse com os Backstreet Boys. Mas isso não quer dizer que eu me afastei ou quis me afastar da imagem e do trabalho que faço com a banda, eu continuo na mesma veia de trabalho.

Você tem um filho de 2 anos de idade [chorando ao fundo], ele ouve sua música?

Claro! Ele está sempre dançando ao som de '100'. Ele adora isso, de verdade. É fofo! Minha esposa irá colocar '100' para tocar e assim que ele ouvir ele começa a dançar. É muito fofo.

Como tem sido excursionar com os Backstreet Boys e o New Kids on the Block?

Tem sido ótimo. Nós estamos fazendo um grande show e conseguimos agradar a todos os fãs durante, aproximadamente, duas horas de pura nostalgia. Nós nos damos muito bem. Tem sido muito divertido, até agora. Estamos quase no fim. O último show será dia 7 de agosto e é meio louco que tudo tenha passado tão depressa e o quão divertido tem sido vivenciar tudo isso.

Você conseguiu conversar alguma fã de New Kids e trazê-la para o lado dos BSB?

Concerteza! De ambas as partes. Algumas das nossas fãs são mais novas do que as deles, e algumas fãs deles são mais velhas que as nossas, e existe um espaço vazio no meio disso tudo, mas fazendo isso nós tivemos a oportunidade de ampliar o nosso grupo de fãs. Eu vejo cartazes nas arenas e outro dia uma menina vestia uma camiseta escrita: "Eu sempre fui uma Block Head, agora eu também sou Team Howie." Foi muito legal. E o fato de eu ter a idade mais próxima da dos membros do NKOTB me ajuda muito a conquistar alguma das fãs deles.

Qual o significado do nome do seu álbum, 'Back to Me'?

É engraçado, uma das músicas do álbum chama-se 'Back to Me', e enquanto nós procurávamos pelo título do álbum um dos meus produtores sugeriu 'Back to Me.' Tem muito significado pra mim. Eu estou voltando a mim, Howie Dorough, e tudo o que eu sou fora dos Backstreet Boys. Ao mesmo tempo, 'Back' é parte de "Backstreet", e isso tem um quê de duplo sentido muito legal.

Você tem medo de lançar seu trabalho solo e não ser visto como você é, fora do contexto dos Backstreet Boys?

Você sempre tem um pouco de medo e espera ser aceito e que as pessoas gostem da sua música. As pessoas podem dizer, "Oh, ele deveria ter continuado a fazer o que ele sempre fez e permanecido apenas no grupo." Esse é o risco que você corre toda vez que tenta algo novo, mas eu gosto de desafios. Eu dei o melhor de mim e, independente do que aconteça, eu aceitarei tudo que vier como resutado desse trabalho.

Créditos: AOL Music


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