segunda-feira, 23 de maio de 2011

[Nick Carter] Nick Carter não se importa em ser considerado um prazer culpável, e quer evitar ser tachado de "salvador" ou "tragédia" -- Q&A exclusivo


Voce deve se lembrar melhor do Nick Carter com aquela carinha de criança, o membro mais novo dos Backstreet Boys, mas agora, com 31 anos de idade, ele está de volta com seu mais novo álbum solo I'm Taking Off, que será lançado em 24 de maio. Faz aproximadamente nove anos desde que Nick lançou seu primeiro trabalho solo - Now or Never, 2002 - o qual, hoje, ele considera como um trabalho prematuro. AOL Music conversou com Nick e descobriu que depois de sobreviver às suas batalhas pessoais contra o vício das drogas e alcolismo, e procurar se aprimorar como música, ele insiste que dessa vez está pronto para brilhar com um "álbum de pop mais maduro."

Nick está se preparando para sair em turnê, durante o verão, com seus companheiros de Backstreet Boys e os rapazes do New Kids on the Block, mas admite que passou por muita coisa antes de poder abraçar a carreira musical e aprender a lidar com o fato de ser uma estrela do mundo pop com tão pouca idade. Na nossa entrevista exclusiva Nick revela qual seu maior vício, as expectativas por um capítulo de Glee dedicado aos BSB e como ele escapou de se tornar uma estrela mirim fracassada.

Fale-nos sobre o processo de gravação do I'm Taking Off

O álbum, num todo, foi um processo de trabalho que durou oito anos. Quando eu eu lancei o meu primeiro trabalho, eu não me sentia confortável com o que tinha produzido, eu não me sentia confortável comigo mesmo; Eu não me sentia preparado. Então, depois de pesar o lançamento do primeiro álbum e como ele soava - tinham muitas músicas boas naquele álbum - de um modo geral, eu não acho que ele não ficou tão bom quanto eu gostaria. Eu não achei que isso fosse algo que eu devesse ignorar, então eu coloquei esse primeiro trabalho de lado e, durante oito ou nove anos, eu estudei e me preparei muito, aprendi como escrever letras melhores e como ser um artista melhor, e uma pessoa melhor de um modo geral.

Eu comecei a me relacionar com alguns produtoes e compositores e, durante esse tempo, também lancei três álbuns com os Backstreet Boys, além das turnês mundiais, então acho que escolhi o momento adequado para lançar esse trabalho novo. Eu aprendi muitas coisas novas e diferentes e, de algum forma, consegui reuní-las todas. Uma das coisas que eu aprendi é que eu precisava aceitar que eu era um Backstreet Boy, ao invés de lutar contra isso. Nós fazemos música pop de qualidade e atemporal. Com isso, consegui alcançar lugares novos, onde o novo estaria no fato de ser único, ser meu, ser pessoal enquanto um artista solo. Mas, eu prefiro que minhas fãs se sintam confortáveis com o que ouvem e me vêem fazendo.

Então, o que você pode esperar do álbum, sou eu sendo eu mesmo - quem eu realmente sou, abraçando a música pop. É um bom álbum de música pop. Eu acho que ele tem algumas músicas que poderiam ter sido gravadas pelos Backstreet Boys, e outras não, por serem muito pessoais, onde eu coloquei muito das minhas experiências enquanto escrevia. É um álbum pop maduro, confortável.

Quer dizer, então, que você passou por um período de rebeldia, onde você queria dissociar a sua imagem da imagem dos Backstreet Boys?

Quando você é mais novo, e não conhece quase nada, você não se dá conta do que está fazendo e nem da grandiosidade dos seus atos. Então, sim, eu quis ser diferente e acabei não sabendo quem eu era. Eu era rebelde porque tinham tantas coisas acontecendo na minha familia, na minha vida e na minha carreira. Backstreet Boys estavam crescendo tão rápido e eu não tinha mais noção do que estava fazendo, o que é um dos motivos pelo qual eu não acho que o primeiro álbum tenha sido consistente. Foi algo pelo qual eu passei, uma fase da minha vida que hoje eu consigo encarar e refletir e perceber porque eu não me sentia tão confortável em tentar uma carreira solo como eu me sinto agora.

Recentemente os Backstreet Boys e New Kids on the Block se apresentaram no 'Dancing With the Stars', num episódio entitulado "Prazer Culpáveis". Voces se divertem com esses títulos ou voces acham que as boy bands deveriam ser levadas mais a sério?

Foi muito legal. As pessoas do programa e a experiência foram maravilhosas e, sinceramente, nós somos artistas. É isso que fazemos e as pessoas podem gostar, ou não, da gente. Nós fazemos o que fazemos e vamos continuar tentando fazer isso da melhor forma possível, é isso que realmente importa. Nós aproveitamos a nossa vida e a nossa música e temos uma grande turnê pela frente. Nós estamos aproveitando todas as oportunidade que aparecem e quer saber mais? Se existem fãs que ainda querem comprar nossa música e ir aos nossos shows, é isso que realmente importa. Nós sempre tentamos nos superar e crescer, e nos enquadramos num estilo músical confortável. Eu acho que isso fica claro na nossa música e em quanto nós nos divertimos, e isso atrai as pessoas.

As pessoas dizem, "Cara, tudo bem gostar de Backstreet Boys. Tudo bem gostar da música deles!" Se eles querem chamar isso de "prazer culpável", tudo bem. Eu tenho vários prazeres culpáveis! Não vou dizer que é uma culpa, mas eu estou amando e aprendendo muito com Prince, nesse momento! Eu assisti "Purple Rain" acho que umas três vezes seguidas na semana passada. Eu acho que não tem nada a ver. É música.

Então a NKOTBSB Turnê está chegando e vocês, recentemente, adicionaram o astro de Glee, Matthew Morrison, ao grupo de cantores que se apresentará com voces, que conta, ainda, com Jordin Sparks. Você é fã de Glee?

Claro! Eu assisto ao programa.

Quando eles farão um episódio com algum música dos Backstreet Boys?

Tem muita gente perguntando porque eles ainda não fizeram isso, mas quer saber? Tudo tem seu tempo!

Então, o que as fãs podem esperar dessa super turnê que está por começar?

Eles podem esperar por algo surpreendente, explosivo. Nove caras, cheios de testosterona, competitividade e excitação, e tudo isso sendo dado ao público. Nós iremos nos divertir.

Voces nove estão se dando bem, até agora?

Sim. Quando eu digo "competitividade", eu quero dizer que nós nos incentivamos, nos provocamos a procurar sempre atingir um próximo nível, algo que não tenhamos feito antes. Isso nos faz querer ser melhores artistas. Ambos os grupos já fizeram tanta coisa na carreira que você quer, e tenta, fazer algo novo, músicas que façam seu sangue ferver, e é isso que eles fazem com a gente. E espero que façamos isso por eles também. Nós jogamos como um time. Nós todos temos que estar unidos para que possamos vencer, e é isso que estamos fazendo.

Você começou como um Backstreet Boy, ainda adolescente, e passou por um período conturbado, como você mesmo disse, quando você nem sabia quem era. Algum conselho para os novos astros pop adolescentes?

Pode parecer duro o que vou dizer, mas eu não tenho conselho pra dar para os adolescentes, porque eles farão o que quiserem fazer, e farão de qualquer jeito, não importa o quanto ou o que você diga. As pessoas querem ser aquela tábua de salvação, mas não é isso. Eu passei pelos meus problemas e eu aprendi, sozinho, criei meus próprios caminhos e uma história de sucesso baseada nas minhas experiências. Tinham algumas pessoas, ao longo do caminho, que quiseram me ajudar, me dar conselhos, mas eu não queria ouvir ninguém. O único conselho que eu posso dar é tente não ser um fracasso.

Tem uma faixa do novo álbum chamada "Addicted" (em tradução livre: viciado). Ela foi baseada nas suas experiências de combate ao vício em drogas e alcool?

Eu tive sim meus problemas com drogas e alcool, mas descobri que o amor pode ser tão viciante quanto qualquer droga, senão mais. Ao mesmo tempo, é a droga mais saudável que existe. Então, sim, foi inspirada nas minhas experiências e nas coisas pelas quais estou passando agora.

Você está apaixonado?

Sim. Eu gosto de manter isso o mais privado possível, mas é algo muito bom, que me mantém motivado e com os pés no chão. Quando você tem apoio você consegue conquistar mais e ser mais saudável. O que é melhor nela, é que ela me força a ser uma pessoa melhor.

O nome do álbum é I'm Taking Off, o que isso significa pra você?

Significa que eu estou, finalmente, sendo capaz de alcançar novos espaços, mundos desconhecidos e lugares onde eu sempre quis ir, mas que eu tive que juntar muito material e todas as pecinhas para poder construir o foguete a ser dirigido. Eu não tinha todos os recursos necessários na minha nave espacial. É minha hora e eu me sinto preparado.

Esse álbum irá surpreender aos fãs e à crítica?

Tudo isso pra mim é surpreendente. Ninguém sabe, ao certo, quem eu sou e do que eu sou capaz. É engraçado porque eu estava no meu website outro dia e eu comecei a publicar alguns videos da minha recente turnê à Europa. Eu lancei meu álbum lá, e antes disso, no Japão - e eu subi no palco e toquei bateria. Eu toco bateria desde que tinha 12 anos. Então eu resolvi tocar com a banda e estava assistindo a esse video e eu fiquei meio, "Oh! Eu esqueci que eu posso tocar bateria!" E isso é loucura porque eu tenho ficado tão focado nas danças e coreografias dos Backstreet Boys, e as harmonias e tudo isso e eu me dei conta de que existe muito mais coisa que eu sou capaz de fazer. É um processo de auto-descoberta e é muito excitante.

Voce parece muito orgulhoso do trabalho que está prestes a apresentar.

Eu estou feliz e é isso que realmente importa na vida. Se você não está feliz com o que está fazendo, então, não faça. Foi por isso que parei depois do primeiro álbum. Eu não estava pronto enquanto pessoa. E você vê vários artistas por ai que surgem do nada, que são realmente bons e fazem boa música, mas que somem porque estão atolados de problemas pessoais.

Não quero soar negativo, mas o que teria acontecido se alguém como Kurt Cobain tivesse conseguido consertar a sua vida e não se tornado uma tragédia. Ou Janis Joplin, Jimi Hendrix -- O que eu estou tentando fazer é aprender com os erros. Eu não estou tentando dizer que sou mais talentoso que todas essas pessoas, mas com uma cabeça aberta e melhor você consegue as coisas pelas quais passei e ao que elas poderiam ter me levado. Fazendo isso, eu consigo, realmente, melhorar.

Credits AOL Music


Subscribe to ..::We Love AJ McLean::.. by Email

Um comentário:

Larissa Suemi disse...

É impressionante como ele amadureceu nesse tempo. Parece que foi ontem que eu os via nos clips e entrevistas o qual Nick só fazia brincadeiras e palhaçadas, aquela criança brincalhona. Foi uma das melhores entrevistas que vi sobre ele. Seu amadurecimento e como eu revivi todos os momentosde Nick e passando por "House of Carter's" onde ele mostrou ser uma pessoas totalmente diferente do que imaginávamos que era. Obrigada por trazerem essas noticias e entrevistas, traduzirem somente para que nós também termos acesso a elas.
VCS são DEMAIS!!!!

beijos, (@lala_suemi)