Os 45 minutos de baladinhas deveriam ter elevado o rock-hit, "Larger Than Life", dos Backstreet Boys.
E assim o foi, mais ou menos.
Quando os primeiros acordes de "Larger Than Life" apareceram no sistema de som, a platéia foi ao delírio escondendo as imperfeições por trás dos gritos e cantoria. Infelizmente, o mix estava um pouco desequilibrado e a música soou um pouco vazia.
Até mesmo as quatro dançarinas pareceram meio devegar, algumas vezes.
Mas isso não era culpa dos Backstreet Boys.
Nick Carter, Howie Dorough, Brian Littrell e A.J. McLean deram tudo que podiam e agradaram as fãs com uma gostosa tarde de nostalgia.
Não tinham lasers e nem os rapazes surfando no ar. E também não tinha a presença de Kevin Richardson, que deixou a banda alguns anos atrás.
O fato é que essa turnê, de promoção do álbum "This is Us", é a mais econômica da carreira dos BSB.
Com apenas um DJ, os cantores apresentaram toda sua sequencia de sucessos, começando pela música de abertura "Everybody (Backstreet's Back)", "Quit Playing Games (With My Heart)," indo até algumas músicas novas como "PDA (Public Display of Affection)" e "This is Us".
A grande quantidade de baladas -- "Show Me The Meaning of Being Lonely," "I'll Never Break Your Heart," "Shape of My Heart," "More Than That," "Undone," "Incomplete" e "She's a Dream" -- diminuiu o ritmo.
E os passos coreografados que os rapazes apresentaram pareceram lentos e menos ágil que no passado.
Então, novamente, esses rapazes não são mais "boys". Eles tem feito música por mais de 17 anos. E para serem capazes de subir ao palco, dançar e cantar como eles faziam, é preciso coragem.
A voz de McLean ainda é a mais forte, e Carter ainda é o melhor dançarino.
Um dos pontos fortes do show foram os filmes, cada um deles estrelado por um dos rapazes que tentavam mudar o grupo.
Dorough sentou-se ao lado de Vin Diesel em "Velozes e Furiosos". McLean tomou o lugar de Brad Pitt em "Clube da Luta". Littrell era o príncipe encantado de "Encantada," e Carter era Neo, em "Matrix."
Independentemente da energia dos rapazes, ou da falta dela em algumas coreografias, o público, que era predominantemente feminino, logicamente, amou o show.
Ainda existem coisas a serem ditas sobre as músicas que se tornaram trilha sonora da vida de muitas pessoas nos próximos três anos, duas décadas.
Fonte: Deseret News (by Scott Iwasaki)
Tradução livre: Dannynha Mansani
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