Depois de 16 anos juntos, os Backstreet Boys continuam lançando albuns e amando cada minuto de tudo isso.
A banda irá se apresentar no Wolf Trap's Filene Center, em Vienna, em 9 de junho.
Para os poucos fãs que se afastaram, pode parecer que pouca coisa mudou na banda ícone dos anos 90 -- mas as fças mais dedicadas sabem melhor do que ninguém.
Para começar, não existem mais "garotos" na banda; eles estão crescidos e tem suas próprias famílias. "Existem 'Papais backstreet!' exclamou o membro A.J. McLean, durante uma recente entrevista pelo telefone.
"O menininho do Brian [Littrell] vai fazer 8 anos, e ele está começando a segunda série, o que é estranho."
Na verdade, as coisas mudaram. Howie Dorough tem um filho de 1 aninho, Nick Carter pode ser frequentemente achado na academia; e McLean noivou recentemente.
Entretanto, a maior diferença é que um dos membros fundadores da banda, Kevin Richardson, saiu do grupo para se dedicar à sua família.
"No começo foi um pouco estranho -- nós tivemos que reorganizar todos os shows ao vivo e tentar descobrir quem cantaria a parte dele. Mas assim que começamos a fazer show atrás de show sem ele, isso se tornou normal". explicou McLean.
"Essa é a nova cara dos Backstreet Boys, mas as portas estão sempre abertas caso ele queira voltar."
Atualmente, os Backstreet Boys estão promovendo seu sétimo álbum de estúdio, "This is Us", que traz faixas com velhos amigos como o Suéco compositor de hits, Max Martin, e alguns novos amigos, como o rapper de Miami, Pitbull.
"[O álbum] é uma prova do que somos. Ele volta às nossas origens de pop/R&B, baladas e músicas mais e menos dançantes, " disse McLean.
"É o mais próximo do que fomos e do que queremos ser. Ainda existem alguns elementos do passado, mas com um estilo mais atual. Também, existem músicas como 'Undone' e 'This is Us' que estão arrasando no novo estilo e no futuro dos Backstreet Boys."
De acordo com McLean, o grupo tem trabalho duro para agradar os antigos e os novos fãs, e eles estão alertas ao fato de que a maior parte do seu número de fãs mudou, demograficamente.
"Nossas fãs cresceram e tem suas famílias, e eles estão trazendo seus filhos aos shows, assim como muitos rapazes tem aparecido, agora que são mais velhos e não mais no colegial, quando não era legal gostar de Backstreet Boys. Olhando a platéia você ve que o grande público varia entre 5 e 85 anos. Nós apenas tentamos fazer música pra massa e nós não descriminamos ninguém -- é para todo mundo."
Apesar de a média de idade das fãs ter aumentado, McLean é rápido em afirmar que ainda há histeria.
"É estranho, você pensa que não seria mais tão louco, mas eu acho que está ainda mais louco agora porque nossas fãs podem beber durantes nossos shows. Mas elas continuam fazendo as mesmas loucuras que faziam quando tinham 16 anos."
Apesar de todas as manias, existe pelo menos uma pessoa que é um pouco menos louca: A.J McLean. Alguns anos atrás, McLean -- o "rebelde" do grupo -- foi para a reabilitação.
"Eu, certamente, estou muito mais esperto e sábio hoje do que há 10 anos atrás. Eu cheguei ao "limite da minha loucura", mas eu não me arrependo de nada disso. Eu acho que isso precisava acontecer para que eu pudesse me conhecer melhor", McLean explicou.
"Eu não quero fazer tudo aquilo de novo. Eu não posso. Meu corpo não vai me deixar fazer aquelas loucuras que eu costumava fazer."
Dezesseis anos depois, é seguro dizer que todos os membros dos Backstreet Boys tiveram experiências pessoais que os fizeram crescer -- e de acordo com McLean, foi um fator fundamental para o processo criativo do grupo.
"Agora que somos mais velhos nós podemos conversar mais sobre algumas coisas do que costumávamos fazer. Nem todas as músicas tem que ser sobre amor -- elas podem ser sobre problemas sérios. Nem tudo são flores."
Sobre a turnê nesse verão e depois, McLean misteriosamente insinua o inexperado. "Nós temos algumas surpresas bem interessantes para nossos fãs e para a media no próximo ano. Isso vai deixar as pessoas tontas."
Tradução livre e postagem por: Dannynha Mansani
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