domingo, 27 de junho de 2010

Backstreet's Back... Alright!

Os rapazes responsáveis pelo sucesso "I Want it That Way" são uma das principais atrações do palco principal na SF Pride.

Quando os Backstreet Boys apareceram para o mundo em 1995, o sucesso veio fácil na Europa, mas os Estados Unidos resistiu... excento na comunidade GLBT, diz A.J. McLean, membro do grupo. Antes das rádios abraçarem a boy band surgida em Orlando, ele diz, os gays já o tinham feito -- e isso foi o estopim para o sucesso em casa.

Rapidamente Howie Dorough, Brian Littrell, Nick Carter, Kevin Richardson e McLean estavam tomando conta da cena pop musical que os levou a vender mais de 130 milhões de álbuns ao redor do mundo, sendo que metade foi nos EUA. Em pouco espaço de tempo os Backstreet Boys chegaram às radios com uma sequencia de sucessos, venderam mais de 750 mil ingressos pra turnê Millennium, em 1999, em menos de uma hora e tornaram-se um dos artistas mais importantes na história da música.

Desde que Richardson deixou o grupo há quatro anos atrás, Os Backstreet já lançaram dois albuns, incluindo o TOP 10 This is Us, de 2009. Fugindo das baladas, eles focaram nos dois anos anteriores, o quarteto recriou a si mesmo voltando às raizes mais dançantes do início de carreira, como “Quit Playing Games with My Heart” e “Larger Than Life.” 

Em 27 de junho, os Backstreet Boys serão uma das mais importantes atrações no palco principal da SFPride. Se preparando para o show, McLean  conta para a Bay Times um pouco sobre a relação do grupo com a comunidade GLBT, compartilha um pouco sobre sua primeira experiência apresentando-se pra uma comunidade gay e dá algumas dicas do que eles estão preparando para domingo.

Depois de ter excursionado pelo mundo, fazendo shows esgotados em estádios, por que fazer parte da Parada do Orgulho Gay de são Francisco interessa aos Backstreet Boys?

Falando por mim, eu tenho muitos grandes e bons amigos gays. Um dos meus melhores amigos, na verdade, acabou de começar a primeira páginas amarelas de gays e lésbicas de Los Angeles. Eu acho, em nosso nome, que nós temos um grande, grande público gay. Eu acho que é algo muito legal de nós nos involvermos, para levantarmos fundos, para sermos parte de algo tão  positivo e mostrar pras pessoas que nossas músicas são pra todos.

Em que momento voces perceberam que os Backstreet Boys tinham uma grande quantidade de fãs gays?

Nossa, eu sou incapaz de te dizer o ano, mas foi logo depois de todo aquela polêmica envolvendo Divine Brown e Hugh Grant. Nós fizemos um show oferecido por ela para arrecadar dinheiro para pesquisas com a AIDS. Nós fizemos esse show em Tampa. Nós não sabiamos de nada, nós realmente não sabiamos do que se tratava os how. Quando subimos ao palco, nós percebemos que a platéia era praticamente apenas de rapazes. Nós ficamos sabendo depois. Foi muito divertido, se não o mais divertido do que um show normal dos Backstreet Boys. Foi um sucesso! Isso foi meio que um alerta pra gente. Desde então, quero dizer, eu cresci fazendo musicais e cercado por gays durante toda minha vida. Todos meus amigos gays sempre me disseram, "Cara, eu amei o álbum! Não esqueça de nos arranjar ingressos! Nós amamos voces!" Minha noiva e eu saimos com nossos amigos gays para todos os mais variados bares e clubes gays em L.A. Eu dificilmente saio para um típico clube de hip-hop. Eu só quero sair, me divertir, e isso é -- pra mim -- bem mais divertido.

Quando os Backstreet Boys surgiram há 15 anos atrás, o primeiro lugar em que eu ouvi a música de voces -- antes de voces aparecerem nas rádios -- foi em clubes gays.

Isso não me surpreende. Eu sei que nossa música meio que saiu dos limites da Europa, através da França, então atingiu o Canadá. Só então chegou aos EUA, mas nos EUA ainda não fomos totalmente aceitos. Sabemos que a comunidade gay sim, sabemos que isso é algo que abriu as portas pra nós em diversos mercados. Novamente, nós temos fãs maravilhosos dentro da comunidade gay e lésbica. É maravilhoso.

Um dos produtores que trabalhou com voces no último album, This is Us, é Ryan Tedder do OneRepublic. Ele está na mídia agora brigando com a Kelly Clarkson por cause de toda aquela controvérsia envolvendo "Alredy Gone" x "Halo" -- aparentemente ele entregou músicas identicas pra Kelly e Beyonce. Voces checaram para saber se voces foram o único grupo para o qual ele ofereceu aquela música?

Eu ouvi sobre isso [a controvérsia]. Eu falei com Ryan há três ou quatro dias. Ele estava me dizendo que ele está lidando com todo esse stress. Eu disse a ele, "Não se preocupe, cara, eu estou com você." Logicamente, seja lá o que ele nos ofereça, ele ofereceu a nós.  Sempre foi nos apresentado diretamente. E mais, ele é um grande amigo nosso, então isso ajuda.

O que voces estão trazendo pra São Francisco? O que voces planejaram para a Parada?

Nós iremos apresentar duas músicas, “Straight Through My Heart” e “I Want It That Way.” Todo mundo conhece “I Want It That Way," então é um bom passeio de volta ao passado. Esperamos que o público goste. Eles irão puxar pela memória e lembrar onde estavam quando ouvira essa música pela primeira vez, cantar juntos e ter uma boa festa. É tudo sobre cantar junto, sentir-se bem com a sua sexualidade, levantar fundos e se divertir. Estamos honrados. Eu estou, em nome do grupo, amarradão em fazer parte disso. É nossa primeira vez, e esperamos não ser a última.

Nós ficaremos felizes em tirar a sua virgindade em Parada Gay  aqui em São Francisco.

Pegue o que quiser! Será maravilhoso!

Fonte: San Francisco Bay Times (by Paul E. Pratt - Jun.24,2010)

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