sábado, 19 de fevereiro de 2011

[#BSBinBrazil] Sem perder o ritmo, Backstreet Boys comandam duas horas de hits em Recife


"Vocês estão prontos para Brian, Nick, AJ e Howie?", perguntou pequeno Baylee (8 anos), filho de Brian Littrell, às 22h30 em Recife. E o público estava. Para alguns, a espera durou mais de uma década: "Esperei 13 anos por esta oportunidade. Não poderia deixar de vir", disse Camila Toledo que faltou aula para chegar na fila às 5h de uma sexta-feira.

O clima de nostalgia ocupou a casa de shows na capital pernambucana, mas uma diferença era nítida. Hoje, os quatro rapazes de Orlando são homens maduros, casados, pais de família, conscientes do seu talento e sabem exatamente para onde querem ir em suas carreiras. Com sete discos e quase 18 anos de estrada juntos, os Backstreet Boys chegam pela 3ª vez ao Brasil apaixonados pelo público fiel. "Eles são loucos, mas de um jeito positivo", brincou Brian Littrell durante a entrevista coletiva. "Nossos fãs não mudaram durante esse tempo. Eles estão mais velhos sim, mas continuam nos apoiando", completou Howie.

Prestes a embarcar em uma nova jornada ao lado do New Kids On The Block, os BSB trouxeram ao Brasil exatamente o que os fãs queriam ouvir. Brian saudou o público e perguntou quem era fã desde o início. Com as mãos de praticamente todos levantadas começou a chuva de hits mesclada com músicas do seu mais recente disco "This Is Us". "Quit Playing Games", "Show Me The Meaning (of Being Lonely)", "We've Got ItGoing On", "Shape Of My Heart", "I'll Never Break Your Heart" e "Incomplete" foram apenas alguns dos sucessos que preencheram as duas horas de show. 

Entre os blocos e trocas de roupa, vídeos dos integrantes interpretando personagens de filmes conhecidos entreteram o público. No diálogo providenciado pela tecnologia, Brian era o príncipe perdido em Encantada, AJ defendia os Backstreet Boys em o Clube da Luta, Howie liderava um racha em Velozes e Furiosos e Nick saía da sua realidade em Matrix.

Quando dominaram as paradas de sucesso, Nick Carter tinha apenas 14 anos. De lá para cá, a música pop mudou muito e o jovem (hoje com 30) concorda que os Backstreet Boys estão longe do que o eletro pop dita nas rádios. "Nós não nos encaixamos no pop de hoje e nem queremos nos adaptar", disse ao POPLine. "Dentro deste tempo nós criamos nossa própria identidade, som, imagem e é isso o que nossas fãs querem. Elas querem os Backstreet Boys", adicionou AJ.

As quase 2 décadas de bagagem não pesaram contra. O grupo comandou com maestria uma multidão fanática e barulhenta no bom e velho estilo pop dos anos 90 que nenhum DJ consegue.

Os Backstreet Boys se apresentam ainda em Brasília (Ginásio Nilson Nelson, no dia 20); em Belo Horizonte (Chevrolet Hall, 23); no Rio de Janeiro (Citibank Hall, 25) e em São Paulo (Credicard Hall, 26).

Créditos: POPLine

Nenhum comentário: