quinta-feira, 10 de junho de 2010

Maiores que a vida: Boy band? Talvez. Fenômeno? Sim. Os Backstreet estão de volta.

Os Backstreet Boys estão passando por um momento de mudanças na carreira. Partindo da onda de boy band dos anos 90, eles recentemente romperam contrato com a Jive Records, sua gravadora durante os últimos 17 anos, e partem para explorara novas experiências.

O grupo, apesar de nunca ter sido muito bem quisto pela crítica por causa do seu estilo pop-dance, já vendeu mais de 130 milhões de álbuns e emplacou sete vezes o TOP 10 álbuns, incluindo o novo "This is Us", no ano passado.

Por agora, o show continua para os quatro membros restantes - Nick Carter, Howie Dorough, Brian Littrell e A.J. McLean - que irão se apresentar, essa semana, no Trump Taj Mahal Cassino e Resort. (O quinto membro, Kevin Richardson, saiu do grupo em 2006.)

Pouco antes da sua pausa, McLean falou sobre como o quarteto conseguiu se reinventar e porque, depois de todos esses anos, o termo "boy band" não tem mais o mesmo peso.

Pergunta: Voces ainda estão tirando os passos de dança dos shows?

Resposta: É um show dançante do começo ao fim... Nós passamos um mês e meio ensaiando, nos preparando para o show.

P: Como vocês se ajustaram sem o Kevin Richardson no grupo?

R: No começo, entrar em estúdio para gravar "Unbreakable" sem o Kevin foi um pouco estranho. Foi meio embaraçoso ter de redividir as coisas. Quando nós éramos em cinco, um dos rapazes ficava na frente cantando, enquanto os outros quatro dançavam atrás. Agora todos nós dançamos o tempo todo. Tudo é feito de forma mais unida, mais unitária, agora.

P: Qual o próximo passo do grupo, agora que voces romperam com a Jive, sua gravadora ha tanto tempo.

R: Existe a possibilidade de irmos para uma nova gravadora ou fazermos a nossa própria distribuição. O bom é que temos liberdade para fazer o que quisermos, para sermos muito mais criativos como artistas e como músicos. Nós agora temos liberdade para fazer o que quisermos. Se formos para uma nova gravadora, nós poderemos ter um outro ponto de vista sobre os próximos 17 anos de carreira. Alguns de nós temos pensado em tocar algum instrumento, de novo, talvez seguir os passos dos Beatles. Nós sempre nos espelhamos em outros grupos, assim como os Stones, os Beatles e o Eagles. Quem sabe qual poderá ser o futuro dos Backstreet Boys? As idéias e conceitos são infinitamente ilimitadas.

P: Mas isso não soa como um projeto a longo prazo?

R: Nós iremos continuar fazendo música até não aguentarmos mais. Nós temos as melhores fãs do mundo, e nós não vemos isso (um fim) acontecendo. Cada um de nós tem aspirações pessoais. Eu tenho certeza que após nosso próximo álbum nós iremos tirar um  (muito) merecido tempo.

P: Seu álbum solo, "Have It All", já está a venda no Japão e será lançado na Europa, Canadá e Estados Unidos no final do ano. Como ele é, se comparando com o trabalho dos Backstreet Boys?

R: É um álbum bem pessoal. Quando eu comecei a compor eu tentei fazê-lo de forma clara, seguindo o estilo pop. Mas acabou se tornando um processo terapeutico. É sobre o relacionamento que eu não tive com meu pai biológico e meus relacionamentos conturbados com as garotas. Não existe uma música de amor perfeito no álbum -- existe música de "anti-amor". É um álbum com o qual os rapazes com certeza irão se identificar. Eu estou muito orgulhoso dele e ansioso para que o resto do mundo o ouça.

P: Os Backstreet Boys são sempre lembrados como a boy band fenômeno dos anos 90. Como voces se sentem com esse estigma, e voces acham que ele ainda se encaixa?

R: Nós nos qualificamos como um grupo de harmonia vocal, assim como os The Temptations e Boyz II Men. No começo nós não gostávamos de ser chamados de boy band -- significa que apenas dois rapazes cantam e os demais eram apenas carinhas bonitas. Nos Backstreet Boys todos nós podemos cantar, e somos todos igualmente talentosos. Hoje em dia, se voce quiser nos chamar de boy band, nos superamos isso. Isso nos faz sentir como se fossemos jovens novamente. Quer saber - apenas falem de nós.

Backstreet Boys:

Quando: Sábado, 12 de junho, 20:00
Onde: Trump Taj Mahal Arena, Atlantic City
Quanto custa: Ingressos: entre U$23, U$33 e U$50, que podem ser adiquidos na bilheteria do Taj Mahal ou em www.pressofatlanticcity.com/tickets

Fonte: pressofAtlanticCity (Publicado em 10/06/2010)
Escrito por Robert DiGiacomo

Tradução livre e postagem: Dannynha Mansani

OBS: Foto tirada durante o show realizado em Miami no último dia 29/05/2010

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